O ACCIONA | SAINZ XE Team de Carlos Sainz e Laia Sanz estreou na primeira temporada do Extreme E demonstrando a eficácia desta competição pioneira como uma plataforma de conscientização ambiental e social, e ao mesmo tempo defrontando oito equipes formadas por alguns dos principais pilotos, homens e mulheres, do mundo do motociclismo.

 

A primeira temporada levou a nossa equipe a competir com o Odyssey 21, o veículo oficial 4x4 off-road 100% elétrico, em cinco ecossistemas que representam as consequências da crise climática, contribuindo a impulsionar a ação climática por meio de ações de legacy.

 

O ACCIONA | SAINZ XE Team terminou a sua primeira temporada em sexto lugar no campeonato de equipes. O pódio no Arctic X Prix da Groelândia como o destaque do ano.

    5 ECOSSISTEMAS AFETADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

     

    O aquecimento global atinge com mais força algumas áreas do planeta. A competição é realizada em algumas áreas para aumentar sua visibilidade, a necessidade de preservar seus ecossistemas e causar um impacto positivo por meio de iniciativas de recuperação ambiental.

    Estamos comprometidos em fornecer apoio social e ambiental em cada local de prova Extreme E para que eles também possam se beneficiar das iniciativas herdadas.

     

    Nossos objetivos:

    1. Capacitação das comunidades locais.
    2. Restauração e preservação de habitats vulneráveis para melhorar a resiliência.
    3. Soluções duradouras e sustentáveis que causam um impacto positivo conforme as necessidades locais.
    4. Energia renovável e redução das emissões.
    5. Falar sobre as iniciativas climáticas.
    6. Experiência comprovada e êxito no desenvolvimento de projetos no país.
    7. Conexões no país.

    Descubra as etapas da primeira edição

    ETAPA 1: DESERT X PRIX | AL ULA - ARABIA SAUDÍ - 4º LUGAR: 26 PONTOS

    Al Ula - Arabia Saudí

    03-04 de abril

    A Arábia Saudita abriga o maior deserto de areia contínua do mundo, e é também um dos países que mais sofrem com a escassez de água, o que afeta o futuro dos seus habitantes.

    Nos ecossistemas de deserto ocorre mais evaporação de água do solo do que a reposição pelas chuvas. O aumento das temperaturas e a escassez de água ameaçam a biodiversidade da região.

    Os desertos se caracterizam por suas condições extremamente adversas, pela escassez de água e pelas paisagens áridas. A crise climática exige soluções da sociedade para proteger os ecossistemas e conter a desertificação.

    Os desertos, no entanto, não são terras inférteis. Eles são compostos por ecossistemas biologicamente ricos, cheios de uma importante variedade de flora e fauna adaptada às suas condições. Ambientes que devemos cuidar.

     

    - DESAFIO: O aumento das temperaturas e dos períodos de seca mais frequentes estão associados ao desmatamento, ao superpastoreio e ao uso não sustentável de um recurso escasso, como a água, como as principais causas da desertificação.

    Cerca de 24 trilhões de toneladas de solo fértil desaparecem todos os anos, de acordo com a ONU, e estima-se que a disponibilidade de água em algumas regiões secas diminua entre 10% e 30% nas próximas décadas. Ou seja, 2,4 bilhões de pessoas estarão sujeitas a períodos de escassez de água.

    - SOLUÇÕES: Queremos conscientizar a população, com o Extreme E, sobre as consequências da desertificação e colaborar com especialistas locais e internacionais em projetos destinados à preservação dos ecossistemas afetados pelo impacto das mudanças climáticas.

    ETAPA 2: OCEAN X PRIX II | Lac Rose - Senegal - 8º Lugar: 10 Pontos

    Lac Rose - Senegal 

    29-30 de maio

    Lac Rose é um incrível lago de águas rosadas localizado a 30 km de Dakar. Um lugar cercado pelo mar, que simboliza o impacto das mudanças climáticas nesses ecossistemas.

    O oceano é o pulmão da Terra. E a sobrevivência da humanidade depende de sua proteção. As mudanças climáticas e as atividades humanas não sustentáveis estão alterando o seu equilíbrio.

    Os desafios climáticos incluem o aumento do nível do mar, que ameaça a própria existência de algumas ilhas, e o aquecimento dos mares, contribuindo para a deterioração de ecossistemas como os recifes de corais. A isso também está associada apoluição das águas.

    Em países como o Senegal, os ecossistemas de mangues desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das comunidades costeiras: fornecem bens e serviços essenciais. Além disso, atuam como sumidouros de carbono, como barreiras de enchentes e formam viveiros naturais de peixes.

     

    - DESAFIO: Os oceanos são os principais sumidouros de carbono, mas estão em crise: metade dos recifes de corais e um terço dos mangues e das plantas marinhas já desapareceram, deixando entre 100 e 300 milhões de pessoas em áreas ameaçadas de inundação. As populações de peixes essenciais estão à beira do colapso, ameaçando não só a segurança alimentar da população humana que depende delas, mas toda a cadeia alimentar.

    Plásticos e derramamentos de óleo e de produtos agroquímicos estão destruindo os ambientes oceânicos e poluindo as cadeias alimentares. As mudanças climáticas estão levando ao aquecimento dos oceanos, tornando-os mais ácidos e destruindo os recifes de corais, derretendo o gelo polar e colocando em risco a vida que sustentam.

    - SOLUÇÕES: O Extreme E vai reunir os seus parceiros para enfrentar os problemas sociais e ambientais mais críticos da região, como a elevação do nível do mar, a degradação dos ecossistemas marinhos e a desertificação, agravados pela pesca predatória, pela gestão inadequada dos resíduos e pelas mudanças climáticas.

    O projeto se concentrará em cinco áreas que totalizam 60 hectares, equivalente a cerca de 112 campos de futebol, com o objetivo de reflorestar os mangues, oferecer educação às populações locais e melhorar a coesão social.

    ETAPA 3: ARTIC X PRIX | Kangerlussuaq - Groenlândia - 3º Lugar: 18 Pontos

    Kangerlussuaq - Groenlândia

    28-29 de agosto

    O Extreme E vai chegar ao Glaciar Russell, na Groenlândia, para conscientizar sobre a velocidade de derretimento do gelo e suas consequências para a humanidade.

    Desde os anos 70, já desapareceu cerca de 35 % do gelo no Polo Norte. As mudanças climáticas aceleram o derretimento da camada de gelo, a elevação do nível do mar e exercem uma forte pressão nas espécies que habitam esses ecossistemas, como o urso polar e a foca-anelada;

    O aumento da temperatura global significa que 63% das geleiras da Groenlândia estão derretendo. Cada tonelada de CO2 emitida na atmosfera provoca o desaparecimento de 3 metros quadrados de gelo no Ártico durante os meses mais quentes.

    O Ártico abriga cerca de quatro milhões de pessoas, incluindo as comunidades indígenas distribuídas em oito países (Canadá, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia, Groenlândia e Estados Unidos).

    O Ártico abriga cerca de 450 tipos de peixes, 280 espécies de aves e 130 tipos de mamíferos, como ursos polares, narvais e raposas-do-ártico.

     

    - DESAFIO: O aquecimento global contribui para o aquecimento do Ártico no equivalente a duas vezes a média mundial, levando a um desaparecimento acelerado do gelo marinho do Ártico.

    Com menos gelo marinho, menos raios solares são refletidos, o que faz com que o oceano absorva mais energia na forma de calor, acelerando ainda mais o aquecimento. A Agência Internacional de Energia aponta que em 2100 haverá um aumento de 2,7 ºC com relação à era pré-industrial. Um aumento na concentração de dióxido de carbono em partes por milhão, até alcançar 855 (mais que o dobro dos números atuais), faria com que a massa de gelo do Polo Norte fosse quase inexistente.

    - SOLUÇÕES: O Extreme E contribuirá para a pesquisa sobre a proteção do gelo ártico com o professor Peter Wadhams, um especialista mundial no Ártico. Explorar soluções que contenham o derretimento do gelo e suas consequências na biodiversidade é um desafio fundamental para garantir um futuro sustentável.

    ETAPA 4: ISLAND X PRIX I | Sardenha- Itália - 7º Lugar: 17 Pontos

    Sardenha - Itália 

    23-24 de outubro

    Ilhas com a Sardenha, na Itália, sofrem as consequências do aumento das temperaturas e das ondas de calor, como incêndios florestais.

    O aumento das temperaturas, as ondas de calor cada vez mais intensas e os incêndios florestais afetam todos os continentes. No verão de 2021, o fogo carbonizou milhares de hectares em regiões da Itália, do Canadá, da Grécia e da Turquia. Hoje, os incêndios são mais extensos, perigosos e constantes.

    A propagação dos incêndios está estreitamente relacionada a fenômenos como secas e desertificação. De acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), no verão de 2020, a média de hectares calcificados foi de 165 mil. No mesmo período de 2021, os hectares queimados chegam a 329.797.

    Além disso, os incêndios contribuem para as mudanças climáticas ao liberar dióxido de carbono para a atmosfera, um dos gases responsáveis pelo aquecimento do planeta. Você sabia que os bosques absorvem 7,6 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono em nível mundial? Seu desaparecimento representaria uma derrota para o processo de descarbonização do planeta.

     

    - DESAFIO: A crise climática não está reduzida a áreas remotas. É algo que afeta a todos nós. O verão de 2021 no hemisfério norte, e em regiões como a Sardenha, é o melhor exemplo disso, e muito triste, com ondas de calor e incêndios florestais cada vez mais intensos. Entretanto, existe um caminho muito claro para reduzir a intensidade dos eventos climáticos extremos e reduzir o aquecimento global: reduzir as emissões de carbono, acelerar a transição energética e implantar um modelo de consumo circular.

    - SOLUÇÕES: Extreme E trabalhará, por um lado, para conservar as florestas da região do Oristão, na Sardenha, com o objetivo de aumentar os estoques de carbono verde; e, por outro lado, promoverá medidas para cuidar dos prados de Posidonia oceanica. Este último ecossistema é vital para o seqüestro de dióxido de carbono, constituindo assim um estoque de carbono azul muito importante.

    ETAPA 5: JURASSIC X PRIX | Bovington - Reino Unido - 5º Lugar: 22 Pontos

    Bovington - Reino Unido

    18-19 de dezembro

    Uma oportunidade relevante para aumentar o interesse pelo tema e o papel da mobilidade elétrica na transição para um modelo de economia e sociedade descarbonizado e próspero,

    Como resultado do aquecimento global, a elevação do nível do mar coloca em risco os ecossistemas costeiros, bem como o bem-estar de seus habitantes.

    Não há lugar no mundo que consiga evitar os efeitos das mudanças climáticas. Nem o Reino Unido, nem a sua costa. Esse é um dos motivos pelos quais o Extreme E quer conscientizar, na última prova da primeira temporada do campeonato, sobre uma das consequências que a crise climática tem causado: a elevação do nível do mar. Esse fenômeno produz a erosão do terreno costeiro, põe em risco as moradias, as lavouras adjacentes e os habitats, além das áreas turísticas, o que afeta não só o tecido ambiental, mas também o social e econômico das comunidades.

     

    - DESAFIO: A elevação do nível do mar, causada pelas mudanças climáticas, corrói os ecossistemas costeiros, comprometendo o equilíbrio do meio ambiente e o bem-estar das comunidades que habitam nesses meios.

    - SOLUÇÕES: O Extreme E continua a definir o programa Legacy para a última corrida do ano. Segundo a informação oficial que consta no site, os detalhes serão divulgados nos dias anteriores à prova.

     

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