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Transporte Sociais Outros negócios 2024-05-23

Empresa fornecerá sua própria tecnologia de reciclagem térmica de materiais compostos para otimizar esse processo na indústria aeronáutica

O projeto de inovação TIANA, no qual a ACCIONA participa, começou com o objetivo de desenvolver soluções que enfrentem os desafios tecnológicos do setor aeronáutico, especialmente no que diz respeito a custos, cadência e ecoeficiência.

Uma das finalidades do projeto, coordenado pela Airbus, é desenvolver soluções que garantam a sustentabilidade das aeronaves e de seus processos de fabricação mediante a redução do impacto ambiental. Isso será alcançado por meio de um menor consumo de energia em comparação com os processos atuais, bem como pela redução dos resíduos gerados e pela reciclagem ou reutilização desses.

O papel da ACCIONA será, principalmente, estudar soluções que otimizem o processo de reciclagem de materiais compostos provenientes do setor aeronáutico para obter uma matéria-prima secundária valorizada que possa ser reintroduzida na indústria. Para isso, a empresa irá adaptar seu processo de reciclagem térmica para adequá-lo às propriedades específicas desses compósitos e aprofundará o desenvolvimento de um novo material baseado em fibras de carbono recicladas.

O objetivo final do projeto é alcançar uma maior independência no uso de matérias-primas virgens no setor aeronáutico, contribuindo, por sua vez, para sua transição energética em direção a um modelo mais sustentável.

O projeto TIANA conta com um orçamento total superior a 9,15 bilhões de euros - financiado pelo Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI) dentro do Programa Tecnológico Aeronáutico (PTA) 2023 - e seu prazo de desenvolvimento é de 26 meses.

Além do papel da ACCIONA e da Airbus, o projeto conta com a participação de outros atores relevantes na indústria aeronáutica, como Aciturri, MTorres, Tecnatom e Obuu; assim como colaboradores tecnológicos e de pesquisa de alto nível, como FIDAMC, LCOE, AIMPLAS, AICIA, Tekniker, IMDEA, Universidade Politécnica de Valência e a Universidade Rey Juan Carlos de Madrid.

 

O projeto foi subvencionado pelo CDTI e financiado pela União Europeia - NextGenerationEU.