ACCIONA é premiada por financiamento da Linha 6-Laranja de metrô

• Triplo reconhecimento: Projeto e estruturação financeira foram reconhecidos pelas entidades especializadas IJ Global, Project Finance International e Proximo

O projeto da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, de construção e operação do Grupo ACCIONA, conquistou três prêmios de diferentes entidades internacionais especializadas: IJ Global, Project Finance International (PFI) e Proximo.

A IJ Global, uma das principais fontes globais de informação e dados sobre infraestrutura e financiamento de projetos, integrada à Euromoney, concedeu à ACCIONA o prêmio Operação do Ano 2022, na categoria Transporte de seus prêmios anuais para a América Latina.

Já a PFI, também focada em fornecer informações e dados sobre financiamento de projetos globais, distinguiu o desenho e a estruturação financeira do projeto da Linha 6 com o prêmio de Operação de Transporte do Ano, dentro de seus prêmios de 2022 para as Américas.

O terceiro reconhecimento foi dado pela Proximo, provedora de inteligência de mercado business-to-business (B2B) nos setores de project finance, energia e infraestrutura, pelo projeto como PPP [acordo público-privado] do Ano em sua premiação anual para a América Latina.

A ACCIONA e seus sócios na Concessionária Linha Universidade (CLU) fecharam, em agosto, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento de R$ 6,9 bilhões para o desenvolvimento do projeto. Uma segunda parcela do financiamento, no valor de R$ 500 milhões, será formalizada posteriormente. Adicionalmente, o Estado de São Paulo contribuirá com R$ 7,8 bilhões durante o período de construção.

O empréstimo inclui a prestação de garantias bancárias sem coobrigação que cobrem parcialmente o risco do BNDES durante a construção, o que constitui um modelo de financiamento inovador para o banco.

O prazo desse financiamento é de 20 anos e existem 11 instituições financeiras que prestam garantias bancárias no valor de R$ 3,3 bilhões. São elas: o BNP Paribas, que atuou como assessor financeiro exclusivo da operação, Banco Santander, JP Morgan, ICO, CAF, SMBC NY, SMBC BR, Intesa, CACIB, Bradesco e ABC. Essas garantias permitem uma estrutura de financiamento de 100% dos recursos em moeda local para o projeto.

O empréstimo é um exemplo de financiamento sustentável endossado por uma avaliação independente fornecida pela Vigeo Eiris, com base em critérios relacionados a taxonomia, emprego feminino e local, mobilidade elétrica e empreendedorismo local, bem como a Avaliação do Impacto no Desenvolvimento realizada pelo JPMorgan. O BNP Paribas e o Banco Santander são os coagentes da sustentabilidade.

AMPLA EXPERIÊNCIA

A Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo é uma concessão do Estado de São Paulo que inclui a construção e operação de uma linha de metrô que ligará os bairros de Brasilândia e Freguesia de Ó ao centro da cidade. O projeto terá 15,3 quilômetros de extensão e contará com 15 estações subterrâneas, incluindo três grandes trevos. Espera-se transportar cerca de 630 mil passageiros diariamente.

A titular da concessão, a Concessionária Linha Universidade detém uma participação social em que participam a ACCIONA (47%), a Société Générale (39,7%), a Stoa (12,3%) e a Transdev (1%). As obras civis estão sendo executadas pela ACCIONA (100%) e o material rodante é fornecido pela Alstom.

O custo total do projeto é de aproximadamente R$ 18 bilhões, tornando-se o maior projeto de infraestrutura em andamento na América Latina.

A ACCIONA conta com credenciais técnicas e experiência no desenvolvimento de soluções de mobilidade urbana. Nos últimos anos, a empresa participou de 44 projetos em sete países. Em ferrovias e linhas de metrô, a ACCIONA construiu 3 mil quilômetros de vias, dos quais 1.200 quilômetros são de alta velocidade. A empresa também possui larga experiência em obras subterrâneas, com mais de 600 quilômetros de túneis construídos.

Na América Latina, a ACCIONA já trabalhou no Brasil no desenvolvimento de dois lotes da Linha 2 do Metrô de São Paulo. Além disso, executou a Linha 3 do Metrô de Santiago, no Chile, e a Linha 1 do Metrô de Quito, no Equador.