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- Laia Sanz e Carlos Sainz superaram um acidente de capotamento duplo nas semifinais do Energy X Prix do Uruguai. Eles conseguiram continuar, mas o sensor do acelerador foi comprometido e eles terminaram a corrida com 100 PS a menos que seus rivais
O time ACCIONA | SAINZ XE terminou a temporada de 2022 do Extreme E em terceiro lugar depois da final, Energy X-Prix, realizada no Uruguai. A dupla de pilotos, formada por Laia Sanz e Carlos Sainz, foi a terceira no pódio, reafirmando o grande passo que o time deu nesta temporada.
O time ASXE tinha expectativa de levar o título, mas a ambição diminuiu, considerando que ficou em terceiro lugar na segunda semifinal. Assim, a dupla não conseguiu se qualificar para a final, necessária para que ficasse na disputa pelo campeonato.
A semifinal foi altamente comprometida por uma batida ainda na primeira volta da corrida, quando Laia Sanz capotou duas vezes enquanto disputava o segundo lugar com outro carro. Ela não só conseguiu parar sobre as quatro rodas como também continuou o percurso e chegou à zona de troca para passar o carro para Carlos Sainz, que também fez o que pôde.
O time ACCIONA | SAINZ XE, portanto, finalizou em terceiro lugar nos campeonatos de times e pilotos, o que é um passo sólido comparado a 2021. A equipe se estabelece como uma das mais fortes na série.
O segundo lugar na Arábia Saudita e no Chile foram os destaques da temporada, tanto quanto a batida na Sardenha, quando o time estava disputando a vitória, a qual comprometeu o segundo tempo no calendário e, assim, teve um impacto direto no campeonato.
A investida na grande corrida de motocicletas possibilitou que a ACCIONA divulgasse o compromisso social na luta contra as mudanças climáticas e a na necessidade de transição para uma economia de baixo carbono por meio do esporte.
Balanço sustentável
A segunda edição do Extreme confirmou uma mudança de paradigma na corrida com três objetivos: aumentar a conscientização do impacto do aquecimento global no planeta; promover condições igualitárias de equipamentos esportivos; e aumentar a mobilidade sustentável.
A corrida, mais uma vez, serviu de amplificador para trazer os espectadores para mais perto das consequências das mudanças climáticas em quatro ecossistemas altamente ameaçados.
O primeiro X Prix ocorreu em Neom, na Arábia Saudita, caracterizado por um terreno árido, exemplo de seca e desertificação. Em seguida, o evento foi na Sardenha, Itália, que mostrou um ambiente afetado pela seca e pelo constante risco de queimadas nas florestas. A necessidade do uso responsável de recursos minerais foi retratada com a Copper X Prix de Antofagasta, no Chile.
A competição também promoveu a igualdade de gênero. As duplas eram compostas por um homem e uma mulher, que percorriam o mesmo número de quilômetros.
As dez equipes usaram o Odissey 21, veículo off-road 100% elétrico, cujas baterias são carregadas por sistemas de hidrogênio sustentáveis.
A organização do Extreme E já anunciou o calendário para a terceira temporada. As equipes voltam à ação nos dias 11 e 12 de março de 2023, com uma nova rodada na Arábia Saudita.