TRANSIÇÃO ECOLÓGICA
Penúltima rodada desta temporada vai aumentar a conscientização sobre o uso responsável de recursos minerais

A equipe ACCIONA|SAINZ XE enfrentará a penúltima corrida da segunda temporada do Extreme E neste fim de semana (24 e 25 de setembro) no deserto do Atacama, no Chile.

A equipe da ACCIONA, liderada por Carlos Sainz e Laia Sanz, está de volta à ação no primeiro campeonato de automobilismo que prioriza a mobilidade sustentável, a igualdade de gênero e a luta contra as mudanças climáticas. A dupla, atualmente em terceiro lugar na classificação geral, arranca com o objetivo de reduzir a distância para as primeiras colocações, após a última corrida na Sardenha, muito afetada por uma colisão. 

O Chile sediará a primeira corrida do campeonato na América Latina depois que o calendário da temporada inaugural teve que ser reorganizado devido ao impacto do COVID.

O Copper X Prix no Chile se concentrará na urgência de desenvolver uma indústria de mineração mais ambientalmente sustentável, que é um fator-chave na transição de motores de combustão para veículos elétricos. Por isso, o autódromo ficará nas proximidades de três das maiores minas de cobre do planeta.

Este X Prix será, também, uma demonstração das capacidades da mobilidade elétrica em situações extremas. O Odyssey 21, SUV elétrico oficial da competição, não perderá potência apesar de correr a uma altitude de 2.200 metros. Um carro a gasolina equivalente perderia quase 20% de sua potência devido à menor densidade do ar.

A ACCIONA – que já liderou a primeira equipe capaz de completar um Rally Dakar com um veículo 100% elétrico em 2017 – consolida seu compromisso com um novo modelo de automobilismo com o qual demonstra a confiabilidade da mobilidade elétrica e a competitividade das energias renováveis ​​em uma das corridas mais exigentes do planeta.

A empresa reforça assim seu compromisso social com o desenvolvimento sustentável, a igualdade de gênero e a luta contra as mudanças climáticas por meio de eventos esportivos de massa.

Como em todo evento de campeonato, as dez equipes Extreme E participarão do Legacy Program, o marco de iniciativas coordenadas por um comitê de especialistas científicos que visa causar um impacto positivo no ambiente onde as equipes competem.

Nesta ocasião, as equipes colaborarão com o Museu de História Natural e Cultural do Deserto do Atacama em um projeto de conservação de anfíbios nativos da região, especificamente o sapo Loa, espécie em perigo crítico de extinção devido ao impacto da indústria mineira. Em 2014, restavam apenas 62 exemplares.