- Brasil
- Ir para acciona.com
- José Manuel Entrecanales na cúpula do Pacto Global da ONU
- O Presidente da ACCIONA pede uma regulamentação mais rígida em termos de sustentabilidade para equalizar as condições entre as empresas que se comprometeram com a redução das emissões de CO2, e as que ainda não o fizeram.
Entrecanales, presidente da ACCIONA, fez um apelo aos governantes, que priorizem os investimentos e contribuam para a descarbonização dentro de seus planos de recuperação pós-Covid.
Em seu discurso na cúpula dos líderes da Organização das Nações Unidas (ONU), em comemoração aos 20 anos do Pacto Global, Entrecanales pediu uma regulamentação mais rigorosa das questões relacionadas à sustentabilidade do planeta, cujo objetivo seria uniformizar as condições entre as empresas que cumprem o acordo com a redução de suas emissões de CO2, e as que ainda não o fazem.
"As empresas que respondem por 25% da capitalização de mercado global se comprometeram a reduzir suas emissões de carbono de acordo com as metas baseadas na ciência, mas ainda existem 75% das empresas que não o fazem", disse o Presidente. "O tempo está se esgotando, não podemos mais deixar [as metas de descarbonização] nas mãos do mundo dos negócios. Precisamos de regulamentação obrigatória", completa.
Entrecanales, afirma que os pacotes de estímulo pós-Covid devem levar em conta investimentos que aceleram a transição para um mundo de baixo carbono. "A necessidade de impulsionar as economias é uma grande oportunidade para acelerar o investimento em infraestrutura necessária para alcançar os objetivos de desenvolvimento social das Nações Unidas", afirmou. "Do lado positivo, as medidas necessárias para superar os enormes desafios sociais e econômicos de nosso tempo são as mesmas necessárias para superar a pandemia".
Entrecanales ainda ressalta que "ações rápidas e precisas transformarão esses desafios em oportunidades, criando setores industriais inteiramente novos, baseados na sustentabilidade. Devemos aproveitar a oportunidade de alavancar economias com a descarbonização como objetivo principal".
Também participaram da sessão do aniversário de cúpula do Pacto Global, Ban Ki-moon, ex-Secretário Geral das Nações Unidas; Carlos Alvarado Quesada, Presidente da Costa Rica; Patricia Espinosa, secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas; Sharan Burrow, Secretária Geral da Confederação Internacional dos Sindicatos, e Brianna Fruean, jovem líder defensora do meio ambiente em Samoa. Nigel Topping, "campeão de alto nível" da COP26, moderou o debate.
Sobre o Pacto Global das Nações Unidas
Formalizado em 2000, o grupo reúne empresas que se comprometeram a alinhar suas práticas de negócios com os princípios da ONU nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente, além de medidas para combater a corrupção. Com mais de 10.000 empresas e 3.000 signatários não comerciais, com base em mais de 160 países, é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
A ACCIONA é membro do Pacto Global desde 2005. A empresa é neutra em carbono desde 2016, e está comprometida em reduzir suas emissões de carbono em mais 60% até 2030, de acordo com o que a comunidade científica indica que é necessário para impedir que as temperaturas mundiais subam acima de 1,5 graus Celsius e evitar o aquecimento global catastrófico e irreversível.
Ban Ki-moon, alertou que alguns líderes mundiais estavam se esquivando de suas responsabilidades sob o Acordo Climático de Paris e instou os governos a concentrarem seus planos de recuperação pós-covid nas pessoas e no meio ambiente. " invista no nosso futuro, não no nosso passado ", afirmou.
"Precisaremos de vontade política e cooperação multilateral muito além do que imaginamos em nosso mundo pré-covid. Os eventos do ano 2020, demonstram que está ao nosso alcance tomar ações drásticas quando confrontados com um perigo claro e presente. Assim como a Covid-19, a crise climática é uma ameaça para todos nós. Requer que todos façamos parte da solução", completa o ex-secretário Geral das Nações Unidas.
Patricia Espinosa disse que a prioridade de todos os governos agora deve ser focada em alcançar "recuperações econômicas saudáveis e resilientes que desbloqueiem o crescimento sustentável, criem empregos e sejam feitas de maneira justa e equitativa".
Sobre a ACCIONA
A ACCIONA é líder em soluções de infraestrutura sustentável e projetos de energia renovável no mundo. Seus serviços abrangem toda a cadeia de valor, desde a concepção até as etapas de construção, operação e manutenção. Com faturamento de 7,191 bilhões de euros em 2019, a empresa está em mais de 40 países, reúne mais de 39 mil colaboradores e desempenha suas atividades com o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico e social das comunidades em que atua. O objetivo da ACCIONA é liderar a transição para a economia de baixo carbono ao aplicar critérios de qualidade e processos de inovação a todos os projetos, visando alcançar o uso eficiente dos recursos e respeitar o meio ambiente. Mais informações: www.acciona.com.br / Instagram/Facebook/Linkedin: @acciona