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Avanços da obra, considerada atualmente a maior em infraestrutura na América Latina, incluem 9 estações com as escavações finalizadas e mais de 6 km de túneis construídos, além da presença expressiva de mulheres nos canteiros
O maior projeto de infraestrutura da América Latina atingiu marcos importantes em 2023. Sob a liderança da concessionária Linha Uni e da construtora ACCIONA, os avanços incluem nove estações com as escavações finalizadas e mais de 6 km de túneis construídos com tuneladoras, além da presença expressiva de mulheres nas frentes de obra.
As obras em todas as estações estão em atividade, sendo que cinco delas - Brasilândia, Santa Marina, Água Branca, SESC Pompeia e Perdizes - já ultrapassaram 50% de progresso em obras civis. As escavações das estações mais profundas, PUC - Cardoso de Almeida e Itaberaba - Hospital Vila Penteado, também foram concluídas em 2023, elevando para nove o total de estações com escavações finalizadas.
A Estação Santa Marina, por exemplo, já conta com os serviços de obra bruta concluídos e a construção do edifício técnico em estágio avançado. 100% das escadas já foram fabricadas e se encontram armazenadas na estação para futura instalação. As demais estações têm previsão de atingir esse mesmo status até o final do primeiro semestre de 2024. Também em 2023, o tatuzão Sul passou por três estações: Água Branca, Sesc-Pompeia e Perdizes, enquanto o Norte alcançou dois pontos: Freguesia do Ó e João Paulo I.
Grandes números do projeto
No período, foram utilizados mais de 159 mil m³ de concreto, o equivalente a quase 20 mil caminhões cheios do material. Ao longo do ano, foram implementadas 858 toneladas de estrutura metálica que comporão o pátio de manutenção e estacionamento para os trens. Além disso, está em andamento a montagem da via permanente e, até o momento, mais de 3 mil metros de via corrida já foram instalados no Pátio Morro Grande. Ao todo, serão implantados 6.300 metros de via permanente e 28 AMVs, o que permitirá o acesso às duas vias do túnel da linha.
Em relação aos avanços tecnológicos, a metodologia BIM foi utilizada para integrar os desenhos arquitetônicos e estruturais, para permitir a coordenação e verificação dos diferentes planos e modelos. Os modelos de projeto foram integrados aos de nuvem de pontos do local, produzidos pela equipe de pesquisa, possibilitando a visualização de interferências e possíveis soluções.
O projeto de construção da Linha 6-Laranja de metrô se destaca ainda pela presença significativa de mulheres nos canteiros, superando os 14,5%, o que representa 646 mulheres contratadas. De janeiro até agora, foram produzidos mais de 5 mil anéis na fábrica de aduelas, com notável predominância de mão de obra feminina.
“A Linha Uni reforça seu comprometimento na maior obra de infraestrutura da América Latina com a excelência na condução do projeto metroferroviário. Nossa dedicação, aliada à expertise de nossa equipe e da equipe da ACCIONA, abrange a construção eficiente e segura, a transformação positiva da mobilidade urbana e o impulso do desenvolvimento socioeconômico da cidade. Estamos determinados a inovar e deixar um legado duradouro para as gerações futuras”, comenta o CEO da Linha Uni, Jaime Juraszek.