O projeto pretende auxiliar de forma significativa o funcionamento da empresa, com a inserção de práticas sustentáveis em suas atividades

A ACCIONA, empresa líder mundial em infraestrutura sustentável, acaba de anunciar o lançamento do seu novo Plano Diretor de Sustentabilidade (PDS) 2025, de cinco anos, o terceiro implementado pela empresa, que é pioneira em promover objetivos sustentáveis. 

O plano é composto por mais de 80 iniciativas, que vão contribuir de forma decisiva para a consolidação da ACCIONA como uma referência corporativa global na descarbonização da economia e no desenvolvimento de infraestruturas sustentáveis. O novo PDS tem como objetivo a ampliação do diferencial sustentável em projetos, por meio de medidas regenerativas avançadas, que multipliquem os impactos positivos dos negócios da empresa.

Nesse cenário, uma das principais áreas de atuação do PDS 2025 é na proposta de recuperação do planeta. A meta da companhia é ir além da neutralidade de carbono - que já foi alcançada pela ACCIONA em 2016 - e ter um impacto positivo no capital natural. Para tanto, desenvolverá quatro linhas de trabalho, relacionadas à: clima, biodiversidade, circularidade das atividades econômicas e gestão da água.

Entre muitas outras iniciativas concretas, a companhia vai desenvolver modelos de negócios focados em desperdício zero e aumentará a sua capacidade de fornecimento de água de qualidade, com a utilização das tecnologias mais avançadas.

Dessa forma, a ACCIONA assume o compromisso de trabalhar para que 90% dos seus investimentos anuais sejam adicionados na taxonomia da Comissão Europeia, que identifica as atividades que contribuem significativamente para a descarbonização da economia. 

A companhia também vai utilizar energia 100% renovável em todos os seus projetos de negócio, por meio da tecnologia blockchain, em especial com o aplicativo greenchain, desenvolvido pela empresa.

Além disso, a corporação pretende reduzir as suas emissões em até 60% e acelerar a eletrificação dos processos de negócios e gestão, com a aplicação de soluções baseadas na natureza, sempre que necessário (equivalente ao plantio e a manutenção de um milhão de árvores), para neutralizar as emissões de carbono da empresa, entre outras medidas.

Com relação às iniciativas para aumentar a circularidade dos negócios da ACCIONA, a empresa vai dobrar o uso de produtos reciclados e reduzir pela metade a quantidade de resíduos destinada a aterros. O plano visa reduzir o consumo interno de água em 50%, principalmente em locais onde opera sob forte estresse hídrico.

O PDS 2025 reforça medidas de diversidade na força de trabalho em todo o mundo e nos órgãos sociais, bem como incentiva a adoção de políticas avançadas de inclusão laboral e integração de pessoas com deficiência. 

No que diz respeito às políticas de remuneração variável, desde 2015, os colaboradores e gestores da ACCIONA quantificam nos seus objetivos pessoais indicadores que reflitam o chamado “desempenho ESG” – da sigla em inglês que significa “Governança Ambiental, Social e Corporativa”.

O peso desses indicadores crescerá para 12,5% durante o PDS 2025. Assim, gerentes de projetos e equipes específicas (construção, água, energia, imóveis etc.) terão metas pontuais de desempenho de sustentabilidade vinculadas às suas atividades.

O plano incorpora metas inovadoras, para gerar impactos positivos nas comunidades, e está estruturado em investimentos associados a novos produtos financeiros sustentáveis ​​e na realização de 100 mil horas de voluntariado dos seus colaboradores em projetos que contribuam para a sustentabilidade ambiental e social das áreas onde se candidatam. Para isso, a ACCIONA desenvolverá uma rede de alianças locais nos principais países em que atua, incluindo o Brasil.

Governança corporativa

Com o PDS 2025, a companhia também vai estabelecer um modelo de gestão de vanguarda, exigente e consistente com os princípios de governança corporativa. A empresa chegou à conclusão de que, para transformar radicalmente seu modelo de negócio e continuar avançando no papel de agente descarbonizante da economia, é necessário que os indicadores das políticas de sustentabilidade que regem a empresa estejam focados em controlar e executar com a mesma disciplina e o mesmo rigor com que os indicadores econômico-financeiros são controlados e executados.

Por essa razão, a gestão das políticas de sustentabilidade está integrada à Diretoria Econômico-Financeira da ACCIONA, que passa a se chamar “Diretoria Econômico-Financeira e de Sustentabilidade”, com José Ángel Tejero à frente, com o cargo de diretor financeiro e de sustentabilidade (CFSO). 

Essa é, sem dúvida, uma medida pioneira no mundo corporativo, e que reflete a importância que a empresa atribui a uma excelente execução de suas políticas de sustentabilidade.

Além disso, a empresa trabalha na transformação da atual Comissão de Auditoria do Conselho de Administração, em uma nova Comissão de Auditoria e Sustentabilidade, de forma que seja um fiel reflexo das novas políticas e da nova estrutura organizacional a esse respeito.

Credenciais de excelência 

A ACCIONA, empresa neutra em carbono desde 2016, foi selecionada em 2020, pelo quarto ano consecutivo, pela Corporate Knights como uma das cem empresas mais sustentáveis ​​do mundo, entre 8.080 avaliadas com faturamento superior a US$ 1 bilhão, por seu desempenho em indicadores econômicos e ESG (environmental, social and governance).

Da mesma forma, a companhia revalidou pelo sexto ano seguido sua posição de empresa de geração de energia elétrica mais verde do mundo, de acordo com o ranking New Energy Top 100 Green Utilities, elaborado anualmente pela Energy Intelligence. Além disso, encerrou 2020 como a empresa de energia elétrica líder em sustentabilidade, de acordo com o Sustainability Yearbook 2021, elaborado pela S&P Global, com uma nota de 90 em 100.

Por fim, pelo terceiro ano consecutivo, a ACCIONA procedeu em 2020 à classificação das suas atividades de acordo com os critérios estabelecidos pela taxonomia de finanças sustentáveis ​​da União Europeia, publicou e verificou seu grau de alinhamento com os exigentes parâmetros de substancial contribuição para uma economia de baixo carbono fixada por ela. Assim, 85% do seu Capex e 84% do seu EBITDA atendem aos requisitos estabelecidos em prol da mitigação das mudanças climáticas.